A importância de investir em uma obra sem desperdícios
19 de dezembro de 2021 Off Por Renato Farias FerreiraO desperdício na construção civil é altamente danoso não apenas para quem está construindo, mas para a própria empresa responsável, os clientes finais e, não podemos esquecer, o meio ambiente.
De maneira material, o desperdício pode ser compreendido como o entulho excessivo na entrada da obra, a baixa produtividade da equipe por inúmeros fatores, e até mesmo o uso de materiais inadequados.
Dessa maneira, criamos um conteúdo para que você compreenda de uma vez por todas a importância de investir em uma obra sem desperdícios de material. Confira!
Construir está ficando mais caro
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que nos últimos 12 meses foi 15,35% mais caro construir no Brasil.
Esse índice é composto por, basicamente, três fatores: Os custos com materiais, serviços, equipamentos e mão de obra.
O primeiro grupo, materiais, equipamentos e serviços, apresentou uma alta de 0,89% em setembro/2021, e pulou para 1,68% em outubro.
É preciso compreender que os custos com materiais são o conjunto que representa a maior parte do orçamento. Não há uma regra nem padrão, mas estima-se que 60% de todo o investimento, é destinado à essa área, e os outros 40% com mão-de-obra.
Dessa maneira, compreenda que a maior fatia do seu orçamento é justamente a que está ficando cada vez mais cara.
O orçamento fica comprometido
Quando vamos investir em uma obra, precisamos ter em mente que é um investimento de longo prazo. Afinal, está sujeito às variações do mercado imobiliário, e mesmo que seja apenas uma casa para você morar, e não um investimento no sentido financeiro, de fato, é preciso estar atento para não ter o seu patrimônio corroído.
Assim, é preciso buscar orçamentos realmente vantajosos, que apresentem um excelente custo-benefício. Nunca muito barato, pois pode ser perigoso, e nem muito caro, afinal, dinheiro não é infinito.
Quando o orçamento não é respeitado, corremos o risco de recorrer a materiais de baixa qualidade para adequar a obra ao bolso. No entanto, é preciso que o seu bolso se adeque à obra, e não o contrário.
Segundo Márcia Grohmann, da faculdade de Engenharia de Produção na Universidade de Santa Maria, a construção civil no Brasil costuma ultrapassar 30% do orçamento previamente estipulado somente com o desperdício de materiais.
Podemos concluir que se esse dado se confirmar no seu caso específico, você perde um imóvel para cada três construídos.
Erros milimétricos, impactos gigantes
Pense em uma parede revestida com gesso. O arquiteto e o engenheiro deixaram claro a espessura ideal, a textura do material e até mesmo algumas sugestões de fabricantes.
Caso o seu pedreiro faça uma camada mais fina que o recomendado, é um erro simples de ser corrigido, basta nivelar a superfície ou tomar atitudes específicas dependendo de cada situação.
No entanto, se ele ultrapassar a medida recomendada, é preciso que prossiga em toda a parede para que ela fique lisinha e perfeita, assim, um erro pequeno pode resultar um gasto monumental além do previsto.
Pode parecer que apenas uma parede não fará diferença, mas e se isso se repetir em todos os cômodos por uma desatenção às especificações técnicas?
Prejuízos ambientais
A questão do combate ao desperdício não é apenas financeira, mas também ambiental. Quanto mais falhas ocorrem na obra, ou uso inadequado de materiais, mais resíduos são gerados.
Tenha em mente que é preciso realizar uma gestão de resíduos perfeitamente adequada à Resolução Nº 307, de 05 de julho de 2002, do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), caso contrário, estará sujeito a penalidades administrativas e financeiras.
Ainda, essa gestão representa também um custo. Dessa maneira, além de se ter um gasto fora do orçamento com reposição de materiais desperdiçados, será preciso incluir na ponta do lápis os gastos com o tratamento adequado dos resíduos.
O desperdício é um custo de cálculo altamente complexo, pois conta com diversos fatores diretos e indiretos. Porém, em todos os casos, deve ser evitado.
A mão-de-obra se torna mais cara
Com o desperdício de materiais, a sua mão-de-obra ainda perde em termos de produtividade. Imagine se a cada concretagem precisar retirar o material e refazer todo o trabalho.
São horas desperdiçadas e que deverão ser pagas. Apesar dessa área representar menos que os materiais propriamente ditos, ainda são uma fatia muito relevante do orçamento.
A produtividade baixa também é uma forma de desperdício. Por isso afirmamos que é tão difícil contabilizá-lo da maneira correta. Há maneiras de se desperdiçar sem nem perceber que isso está ocorrendo.
Tenha em mente que o uso inadequado do tempo é abrir mão do recurso mais precioso e escasso do mundo, portanto, altamente custoso para ser reposto.
Custo mais alto ao consumidor final
Por fim, precisamos deixar claro que desperdício e gasto são sinônimos, e gasto e investimento são duas coisas completamente diferentes. Quando falamos em investimento queremos algum retorno, e esse retorno é altamente corroído pelo desperdício.
Esse é um problema enfrentado por todos os interessados em uma obra. A construtora deixa de entregar no prazo combinado, pode amargar prejuízos de acordo com o contrato firmado, e o cliente final paga mais caro.
No final das contas, esses custos serão repassados ao consumidor, afinal, é o natural do mercado. Por isso as construtoras tomam tanto cuidado com essa área altamente custosa, a gestão de desperdício.
Essa é a razão pela qual as casas pré-fabricadas estão em alta no mercado. É possível ter uma alta previsibilidade nos custos, uma vez que as chances de ocorrerem desperdícios são sensivelmente menores.
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